Quem já teve a oportunidade de ler A Estratégia do Oceano Azul, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne, sabe que as empresas de sucesso sempre buscam explorar nichos de mercado pouco explorados (oceano azul) e sair da concorrência sangrenta (oceano vermelho), deixando-a irrelevante.
Ao meu ver, é isso que a BBOM planeja. De uma frota estimada de 70 milhões de veículos, aproximadamente 5% dela possui rastreador. E como fazer para disseminar a cultura de segurança familiar e patrimonial aos outros 95% restantes a ponto de que eles adquiram o produto? Resposta: marketing multinível.

Para isso, foi acordado o regime de comodato, isto é, o consumidor só paga pela mensalidade do rastreador e a taxa de instalação equipamento. Além disso, o aparelho da BBOM não se resume ao rastreamento, mas também ao monitoramento em tempo real, inclusive por smartphones e tablets, e suporte 24 horas e helicópteros em algumas regiões em caso de resgate. Corroborando com o vínculo entre venda direta e qualidade.

Mas e no dia em que todos os veículos estiverem com rastreadores?

Esse é um ponto que chama muita atenção no negócio, pois a pergunta é realmente pertinente. Quando essa situação ocorrer, a empresa acaba? Em entrevista à TV BBOM, Ednaldo Bispo, diretor de marketing da BBOM, diz que a empresa trabalha com oportunidades, isto é, ela não estará focada somente em rastreadores, mas em outros produtos e serviços a serem lançados em breve.
Ednaldo Bispo é um dos mentores da empresa e possui vasta experiência no marketing multinível, é um dos grandes nomes deste segmento e sua presença dá muita credibilidade ao negócio, pois ele chegou ao nível de diamante em uma outra empresa de MMN conhecida mundialmente.